Angela Tomazzoni Jardim
4 months ago
Meu marido baixou no dia 17 de julho de 2024. Nos dias 17 e 18, a higienização ocorreu normalmente. Nos dias 19 e 20, o quarto não foi limpo. O banheiro, área crítica para infecções, permaneceu sujo. O chão estava molhado, com camisola hospitalar e toalhas no chão. O vaso sanitário estava sendo utilizado, desde o dia 19/7, por dois pacientes e duas acompanhantes. Ao solicitar ajuda à responsável pela limpeza, que se apresentou como chefe, do 7º andar por volta das 15h, ela prometeu enviar uma funcionária para realizar a limpeza. Às 20h, a limpeza ainda não havia sido feita e só foi realizada no dia 19. Quando solicitado outro suporte para o soro, pois o disponível não estava funcionando, a Técnica em Enfermagem alegou que era difícil conseguir equipamentos de reposição, nesse hospital. A fisioterapia, importante para desenvolver capacidade pulmonar, muito necessária para o paciente do 713, leito B, só foi realizada nos dias 18 e 19 de julho. No final de semana, sábado e domingo, não houve fisioterapia. No final de semana, os pacientes enfrentam atrasos ou a falta de serviços essenciais. No dia 20, o almoço foi servido às 12h30 e o lanche da tarde às 14h45. O paciente ainda estava digerindo o almoço quando o lanche chegou, seguido pela janta às 18h. O manual do paciente do Hospital Mãe de Deus estabelece horários específicos para as refeições, que não foram seguidos no final de semana. Funcionários do setor de baixa, após a enchente, antipáticos, sem nenhuma empatia. Os quartos oferecidos para os convênios são pequenos. Dois pacientes, cada um com seu acompanhante. Duas camas e duas poltronas, frigobar, etc., o quarto fica lotado, sobrando pouco espaço para os atendentes circularem com seus carrinhos e material de enfermagem. Recebeu alta no dia 21/7/2024. Foi hospitalizado, novamente no dia 02/08. Dessa vez meu marido ficou no quarto 711. A persiana de uma das janelas está fora do lugar e, por isso, não funciona mais. No box do banheiro não tem cortina, o que deixa o piso molhado. Como não é oferecido um tapete para o paciente e acompanhante pisaram quando terminam o banho, o piso molhado pode causar quedas das pessoas. A maneira como o Café Caliente, localizado no hospital, terceirizada responsável por servir as refeições dos acompanhantes é decepcionante. A comida é entregue em recipientes de isopor e os talheres são de plástico, semelhantes aos usados em festas de aniversário. Logo na primeira tentativa de cortar a carne com o garfo, ele quebrou. Agora, me pergunto se devo comer com as mãos, já que não há mais talheres disponíveis. É proibido que os acompanhantes façam as refeições no café, sendo permitido apenas no quarto do paciente. Pagamos uma quantia considerável à Unimed todo mês. Será que merecemos ser tratados como mendigos? Temos que fazer nossas refeições sem nenhuma dignidade no quarto do paciente. A água que acompanha o almoço e a janta é servida em copo plástico, sem tampa, o que nos faz duvidar da procedência da água. Sugiro que as refeições para os acompanhantes, no HMD, sejam servidas pela copa, nos mesmos horários das refeições dos pacientes, pois assim serão apresentadas em pratos de louça e com talheres de inox. A água mineral servida, viria em uma embalagem de copo plástico, com tampa de papel alumínio vedada Lamentavelmente, a atual gestão do Hospital Mãe de Deus está deixando muito a desejar. Palavras-chaves para uma boa gestão são organização e controle.